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Sobre suicídio.


Cerca de dois meses após a morte de Chris Cornell, outro caso de suicídio abala o mundo. Chester Bennington, vocalista do Linkin Park, foi encontrado morto em sua casa, em Los Angeles.

Na verdade, o número de pessoas que acabam com a própria vida é enorme e aumenta a cada instante. Quando você terminar de ler este texto, uma pessoa no mundo terá acabado com a própria vida, isto porque, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), um milhão de pessoas morrem desta forma anualmente, uma a cada 40 segundos.

Este e outros inúmeros fatos deveriam ser suficientes para legitimar a discussão sobre a saúde mental como um tema de vital importância.

No entanto, este assunto é quase sempre tratado com desinteresse ou negligência, como se fosse possível conviver com este problema sem grandes complicações.

Isto de mudar e esta mudança de atitude é urgente!

O cuidado com a saúde deve ser integral, englobando tanto os aspectos físicos, quantos os aspectos psicológicos e sociais do homem.

Historicamente, as pessoas com algum tipo de sofrimento mental são classificadas como inúteis, incapazes ou até mesmo perigosas. Por conta deste enorme preconceito, é muito comum não reconhecermos quando precisamos de ajuda para nos manter emocionalmente estáveis e saudáveis. Seguimos nos calando e sofrendo, a cada dia mais, com algo que não temos consciência de como surgiu e não sabemos como enfrentar.

Ir ao psicólogo deveria ser tão comum quanto ir ao médico ou dentista.

Afinal, somos um ser biopsicossocial, como um tripé e não conseguimos nos manter em pé durante muito tempo com um de nossas ‘pernas’ fragilizadas.

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